A torcida mais fanática da Argentina!

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março 3, 2013 por Yuri Torres

LA_GUARDIA_IMPERIAL_RACING

“La Guardia Imperial”, barra brava do Racing. A torcida mais fanática da Argentina.

Não, esse texto não é pra torcida do Boca Juniors. Se você não conhece a fundo o futebol argentino, tem mesmo que imaginar que os xeneizes são os mais apaixonados. Mas leia esse texto e saiba o porque que esse posto é da torcida do Racing Club de Avellaneda.

A admiração que eu tenho por esse clube e sua torcida é incontestável e de longa data. Essa hinchada prova tudo o que eu sempre quis provar aos moderninhos torcedores de sofá, quer dizer, futebol o que realmente é o futebol. Aqui vão dois momentos históricos da vida desse clube.

No ano de 1999 com o presidente Héctor Lalín, o Racing fez uma péssima campanha por todo o país. O clube padecia de uma dívida gigantesca que só não o impediu de disputar o futebol profissional por causa de uma lei que autorizava o pagamento a longo prazo do que deviam. Em meio a tudo isso, para desespero total de sua torcida o presidente pediu a falência do clube. Pra piorar o que já estava horrível o Racing foi proibido de jogar a primeira partida do Clausura, mas sua torcida em um gesto único no mundo do futebol ignorou a proibição e lotou a cancha mesmo sem jogo e levou o maior público da rodada, salvando seu clube do leilão.

No meio deste cenário apocalíptico, seus fieis hinchas ajudaram o time a se recuperar e assim se tornou o primeiro clube argentino a ser administrado por uma empresa. A empresa era a Blanquiceleste S.A., que era dirigida pelo empresário Fernando Martín.

Outra demonstração de amor profundo dessa magnífica hinchada foi no ano de 2001 quando o Racing conquistou o seu primeiro título de nível nacional em 35 anos. O clube iria jogar na cancha do Vélez e seus torcedores foram como mandantes ao território inimigo, mandantes pelo número de torcedores que levaram e os que não conseguiram ir lotaram o Cilindro (cancha do Racing), ou seja, lotaram dois estádios no mesmo dia.

No vídeo a seguir eles cantam a música “De pendejo te sigo”, onde eles contam essas duas histórias, fazendo uma provocação (claro) aos seus rivais, com destaque no Independiente, seu maior inimigo.

Segue o vídeo:

A letra da música:

“De pendejo te sigo
junto a Racing siempre a todos lados
nos bancamos una quiebra
el descenso y fuimos alquilados
No me olvido ese día
que una vieja chiflada decía
Que Racing no existía que tenía que ser liquidado
Si llenamos nuestra cancha y no jugamos
Defendimos del remate nuestra sede
Si la nuestra es una hinchada diferente
No es amarga como la de Independiente
Los bosteros, San Lorenzo
y las gallinas nunca llenaron
dos canchas el mismo día
Y a vos Independiente yo te digo
Vos sos amargo y pecho frío
Vos sos amargo y tiratiros”

Tradução:

Desde moleque te sigo
Junto com Racing sempre a todos os lados
Bancamos uma falência, um rebaixamento e fomos arrendados
Não esqueço do dia
Em que uma velha louca dizia
Que o Racing não existia,
Que teria que ser vendido
Sim, enchemos nosso estádio e não jogamos
Defendemos a nossa sede de ser tomada
Sim, a nossa é uma torcida diferente,
Não é amarga como a do Independiente,
Os bosteros, San Lorenzo e as gallinas
Nunca encheram 2 canchas no mesmo dia,
E a vocês, Independiente, eu digo:
Vocês são amargos e sem alma
Vocês são amargos e só se garantem armados…”

Obs.: A velha louca que eles citam na música foi a mulher que decretou para o país todo ouvir que o Racing não existia mais.

O próximo vídeo é um pequeno documentário que mostra os dois momentos históricos do clube: sua hinchada impedindo a falência do clube no ano de 1999, e as duas canchas cheias no título de 2001. Há algumas imagens incríveis: a “velha louca” que decretou a falência do clube, o dirigente levando um instrumento de percussão na cara, a hinchada impedindo o leilão da sede, a caravana até Rosario, a caminhada rumo ao título de 2001, a vibração de dois estádios:

Eles adoram lembrar que a torcida do Boca é tão apaixonada e praticante pelo fato de torcer por um time que tem inúmeros títulos nacionais e internacionais, e que assim fica fácil comparecer. Assim por pura provocação criaram essa música para irritar os xeneizes:

A letra da música:

Yo quisiera ver a Boca, unos años en la B
Y que tenga una banda, como la de La Acadé
Que te sigue a todas partes, siempre aguanta adonde va
Aunque ganes aunque pierdas, cada vez te quiero más
Todos los de La Boca son unos putos (putos)
Que para Racing, nunca quieren venir
Nosotros vamos a ir a la bombonera (sucia)
Y otro bostero puto se va a morir

Tradução:

Eu queria ver o Boca, uns anos na “B”

Se tem uma torcida como a de Acade (La Academia, apelido do Racing)

Que te segue em toda parte, que te banca aonde vá

Mesmo que ganhas ou perdas, cada vez te quero mais

Todos do Boca são uns putos (putos)

Que para o Racing nunca querem vir

Nós vamos para a La Bombonera (suja)

E outro bostero puto vai morrer

Só para finalizar este post, vou mostrar um vídeo que vai calar a boca de muitos torcedores “flávio pradistas” que não se levantam para ir a cancha de jeito nenhum e do conforto de suas casas querem ter a maldita audácia de discutir futebol com quem vive o futebol. Olhem a empolgação desse guri entrando pela primeira vez em um estádio de futebol e melhor ainda, olhem a cara de orgulho de seu pai:

Torcedores de sofá e afins, continuem nos lugares onde sempre gostaram de ficar, as canchas não precisam de vocês. (O que você já fez pelo seu time?)

13 pensamentos sobre “A torcida mais fanática da Argentina!

  1. Gabriel Mengão Fuderosão disse:

    Chorei com esse ultimo vídeo, so podemos sentir o que e futebol quando vamos ao estadio, quando o time ta mal gritamos mais, fazemos pressao nos adversarios.
    Parabéns pelo Blog.
    Torcedores de sofá e afins, continuem nos lugares onde sempre gostaram de ficar, as canchas não precisam de vocês. (O que você já fez pelo seu time?)

    • Yuri Torres disse:

      Pois é, cara. Pior que hoje em dia estão acabando com isso, os cartolas estão pouco se lixando pra alma de arquibancada, cobrando alto nos ingressos pra colocar o fresco na bancada. Mas nós, torcedores de verdade, resistiremos até ao fim.

      Grande abraço e obrigado pela visita.

  2. Walace disse:

    Sou Brasileiro sou novo tenho 17 anos queria muito conhecer essa torcida de bem perto me apaixonei por ela que não para de cantar um minuto se quer!! Quero um dia me torna um jogador e jogar com toda raça que esse clube Racing Merece!!!

  3. Márcio disse:

    Sou torcedor do Inter e gosto mto da minha torcida pq ele tem esse estilo de torcida argentina, mas mesmo assim acho q não existe e nem nunca vai existir torcida igual a da argentina..mas parabéns pelo seu trabalho de pesquisa! Muito bom mesmo! Acho que agora se conheceu a verdadeira raiz de uma torcida que é apaixonada de verdade..parabéns!

  4. Lucas Tavares disse:

    Cara, tô lendo teu blog pela primeira vez hoje…quase um ano após a publicação do teu texto sobre a torcida do Racing, que eu já conhecia e admirava. Mas não quero falar sobre eles, e sim explanar aqui a situação do meu time…quase indo à falência.

    Sou de Belém do Pará, torcedor apaixonado, maluco e alucinado do Clube do Remo. Aliás, boa parte da nossa torcida é assim. Porém, mesmo com isso, estamos vivendo o pior momento da nossa história. Em 2008, estávamos jogando somente pela segunda vez a série C do brasileirão (a primeira vez foi em 2005, logo no ano do nosso centenário. Aliás, fomos campeões e tivemos a melhor média do público de todas as outras divisões do país. Média pouco superior a 35.000. Antes disso, oscilávamos entre A e B).

    No fatídico ano de 2008, depois de um título paraense, fomos rebaixados para a série D. Cara, veio como uma punhalada…parecia inacreditável. Naquele momento, era arrumar pro ano seguinte e ainda tentar uma vaga na D. Chegou 2009 e logo na estreia do Campeonato Paraense, fomos derrotados em casa por 1×5 para um time do interior do Pará. Doeu demais, mas parecia que ia passar. Só parecia. Não conseguimos a vaga para a 4ª divisão. Vaga que era nossa de direito, pois, pelo regulamento, o time rebaixado da C tem a vaga assegurada na D do ano seguinte. Nossa diretoria amadora não brigou por isso e pela primeira vez ficamos sem divisão. Cara, aguentamos de junho até janeiro do ano seguinte sem disputar absolutamente UM único jogo oficial. Incrivelmente, isso aumentou o nosso amor.

    No segundo semestre de 2009, começou a montagem do elenco pra 2010 e os amistosos pelo interior do estado. Eram jogadores conhecidos no estado, com boas reputações. Incluindo um ídolo recente, que havia sido campeão paraense com 100% de aproveitamento em 2004. Veio 2010 e um bom começo no estadual. No primeiro jogo, enfiamos 6×0 num time interiorano…lotamos os nosso jogos, como de praxe. Parecia que aquele era o nosso ano. Não foi. Perdemos o primeiro turno estadual para o nosso maior rival, o Paysandu. Perdemos o segundo turno estadual para o Águia de Marabá. Por sorte, os dois clubes estavam na série C e isso concedeu a vaga na D para o Remo. Chegamos até o primeiro mata-mata. Era passar desse e enfrentar mais uma fase pra voltarmos à série C. Caímos, em casa, num mangueirão com quase 30.000 pessoas, depois de um 0x0 fora da nossa praça. Bastava uma vitória simples em Belém para avançar. Fizemos 1×0 e levamos o empate. Só pra esclarecer que nosso adversário era o ~grande e poderoso~ Vila Aurora-MT. O ano para o Remo estava terminando em setembro. Renovamos a fé e a esperança pra 2011.

    Mais uma vez restaram os amistosos até o ano seguinte. Em 2011, montamos um elenco competitivo -o melhor dos últimos anos, na minha opinião. Só tivemos um problema…um jogador rachou o elenco após a demissão do técnico, às vésperas da final do segundo turno estadual. A obrigação do Remo era ser campeão deste returno, caso contrário, ficaria mais uma vez sem calendário no segundo semestre. Aconteceu o pior e não preciso falar o que restou, além de secar o rival, que em todo esse tempo estava na série C e, com a torcida modinha, sempre batia na trave no acesso à série B.

    2012 começou um pouco diferente. Depois de 4 anos, conseguimos voltar a vencer um turno do Paraense, num Mangueirão com mais de 40.000 pessoas. Foi mágico. Nos credenciamos a disputar a final do campeonato com o Cametá (do interior). Os dois jogos foram realizados em Belém, pela falta de estrutura do estádio adversário. Perdemos o primeiro jogo por 2×1, mas tínhamos condições de vencer o da volta e levar o título. Foi quase o que aconteceu. De novo com 40.000 pessoas, estávamos vencendo por 2×0 e levando o título, seguindo o regulamento. Tudo era festa, até os 40 do segundo tempo. Tomamos dois gols INACREDITÁVEIS, sendo o segundo numa cobrança de falta de raríssima felicidade. Cara, pela primeira vez eu chorei por causa do Remo. Desci a rampa da arquibancada com aquele silêncio, vendo todo mundo ferido, todo mundo sem acreditar no que tinha visto. Porém, numa reviravolta nos bastidores a vaga da série D não foi para o Cametá, que não tinha condições financeiras e desistiu. Caiu de graça no nosso colo. Classificamos em 1 no nosso grupo, mas sem um futebol convincente. Naquele mesmo esquema de 2010, enfrentamos o Mixto-MT e perdemos por 2×0 fora de casa. Na volta, colocamos mais de 30.000 pessoas no estádio…cantamos e empurramos do início ao fim. Estava 2×0 para o Remo, ia para os pênaltis. Até que…gol do Mixto. Incrivelmente, isso fez a torcida mais forte no jogo. Mas como ninguém é de ferro, no fim da partida muitos torcedores cansados da situação, atiraram objetos no gramado e a punição reverberou em 2014. Naquele dia, sair do estádio sem voz não me rendeu nada, a não ser lágrimas pela segunda vez. O amor aumentou, a torcida acordou e movimentos de torcedores pra mudar o clube começaram a surgir. Pra piorar a temporada, no fim do ano, o Paysandu foi para a série B.

    Podemos dividir 2013 em três partes.

    Parte 1: Como em todos os anos, lotamos os nossos jogos. Chegamos na final dos dois turnos do paraense. Perdemos duas vezes. Remo fora da série D pela terceira vez.

    Parte 2: Estranhamente, no segundo semestre a torcida se fortaleceu e, por duas vezes provamos o nosso fanatismo e o nosso amor. Conseguimos parar uma importante avenida da cidade, onde fica a sede do Clube do Remo. Muitos protestos que surtiram efeito e conseguimos as sonhadas eleições diretas para a presidência do clube. Além disso, torcedores que faziam parte da ASSOREMO (Associação de Sócios do Remo, que foi um daqueles movimentos surgidos em 2012) foram convidados pela presidência a entrarem para a diretoria. Pela primeira vez, nós iríamos ter voz lá dentro.

    Parte 3: A maior prova de amor veio no futebol de base. Tudo começou na copa norte sub 20. Levamos bons públicos, considerando que era só o sub 20. Vencemos o campeonato e garantimos vaga na Copa do Brasil Sub 20. Primeiro eliminamos o Vitória (campeão de 2012) lá dentro do Barradão. Depois veio o Flamengo. Numa quarta-feira de outubro, com o jogo às 19:30 da noite e ingressos a 20,00, batemos o recorde mundial de público num jogo de base. Foram mais de 25.000 mil apaixonados, torcendo como se fosse para o time profissional. Aí ficou claro que não apoiamos o time, mas sim apoiamos o Clube. A presença de torcedores em outras modalidades foi constante e o amor…ah, o amor. O Remo é uma loucura, realmente.

    2014 começou promissor. A torcida tinha voz dentro do clube, montamos um elenco caro, pra ganhar o paraense e sair da série D. O Paraense veio, depois de um belo 4×1 aplicado no maior rival, que havia retornado a série C e via sua torcida modinha abalada mais uma vez. Que viesse a série D! Esse era nosso ano! Jogamos a 200 km de Belém durante 4 jogos. Mas todos os fins de semana saíam várias caravanas rumo à cidade de Bragança (local dos jogos) para ver o Remo jogando. Nos classificamos e, na outra fase (já com novo regulamento) enfrentamos o Brasiliense-DF. Finalmente o Remo voltou a jogar em Belém. Mesmo com um ingresso a 40,00, nós não arredamos o pé. Quase 30.000 pessoas viram o Remo perder de 1×2. A esperança não morreu. No jogo da volta, o Remo dominou…mas sabe quando a bola não quer entrar? Até que tomamos o 1 gol. Ali estava acabando tudo. Logo depois…gol do Remo. Faltavam uns 15 minutos para o fim. De repente, o Remo conseguiu um escanteio. Bola na área, todos sobem juntos…o xodó da torcida azulina vais mais alto que todo mundo e manda pra rede. A sede do Remo e os bares em Belém explodem…era o gol dos pênaltis…era o gol que faltava. Minhas lágrimas estavam prontas pra sair de tanta emoção. Mas não saíram. Enquanto todos comemoravam e nem ligavam para a tela do jogo, não reparamos que o juiz BISONHAMENTE anulou o gol alegando uma falta no goleiro do Brasiliense. A tristeza tomou conta de todos. O tempo passava cada vez mais rápido, era incrível. Fim de jogo 1×1 e Remo eliminado. Justo no ano que era o nosso, tínhamos tudo para o acesso. Mas a temporada, pro Remo, acabou ainda em setembro. Pra nos acabar, no mês seguinte, o Paysandu ascendeu a série B de novo e eles saíram da toca, de onde estavam escondidos desde os 4×1.

    Chegamos ao presente. 11/11/2014. No último sábado, aconteceram as primeiras eleições diretas do clube. O que deveria ser um momento histórico e celebrado, está se tornando mais uma página da nossa vergonhosa história recente. Com uma diferença pequena, a chapa 2 (oposição) foi a vitoriosa, mas ao que parece, as eleições foram fraudadas e 5 urnas foram impugnadas, pois foram registrados mais votos do que votantes. Ontem, dia 10, essa eleição foi cancelada e a outra foi remarcada para 13/12. O novo presidente vai ter pouco mais de um mês pra planejar o clube em 2015.

    No meio disso, fica a torcida. Ferida, abatida, quase desistindo…por momento. Ano que vem recomeça tudo…só esperamos que não termine como um ciclo vicioso.

    • Yuri Torres disse:

      Fala, Lucas. Beleza?

      Cara, sua história emocionou. Sempre fui muito fã dos times do Norte e Nordeste, por estarem menos na mídia e mesmo assim o amor das torcidas é gigantesco. Eu parei um pouco de escrever no blog como pôde ver, muita correria. mas quero voltar o mais rápido possível e se você aprovar queria usar seu depoimento pro novo texto do blog.

      E cara, força. Continue assim com esse amor ao clube, só isso resta. E sobre as eleições, veja o que aconteceu no Vasco ontem e o que pode acontecer no Palmeiras agora, o futebol é podre e se não fosse os torcedores… ele já estaria morto.

      Abraço, cara e força ao Remo.

      • Lucas Tavares disse:

        Beleza, Yuri!

        Realmente, times de Norte e Nordeste possuem torcidas apaixonadas e mereciam estar em situações melhores.

        Achei uma pena a falta de postagens no blog…gostei muito do trabalho e vou acompanhar sempre. E pode usar sim o meu texto, sem problema algum. Compartilhar do meu sentimento pelo Remo sempre será um prazer.

        Muito obrigado pelo apoio, cara! Tenho certeza que dias melhores virão para o Filho da Glória e do Triunfo. É exatamente como cantamos no estádio:

        “…Um amor que só cresce a cada ano
        Remo, nas boas te quero e nas ruins te amo”

        Abraço!

  5. ricardojdf disse:

    Eu já tinha visto esse site, vi os vídeos e gostei muito.
    Já conhecia a torcida do Racing, e quando voltar lá com certeza irei a um jogo em El Cilindro.

    O Remo precisa voltar. Série D é complicado, mata-mata é complicado. Mas não há mal que dure para sempre, vão sair dessa. O Remo sempre nos deu trabalho. Lembro do cabeludo chamado Dema, já nos deu muita raiva (rs).

    Sobre ser torcedor…

    Bem, enfrentei alagamentos em estrada, ponte que caiu, fui a cidadezinhas que nem se imagina que existam, abracei junto a milhares nosso estádio. Amanheci esse ano na frente da Igreja em que fomos fundados há 100 anos.

    E pensaram que fecharíamos as portas… Como um clube que não foi Campeão Brasileiro em 1975 por puro roubo pró-Cruzeiro iria fechar?

    Chorei muito suas quedas. Vibrei muito com seus acessos. Esse ano jogamos fora mais um acesso, graças a mais uma incompetente diretoria. Mas ano que vem estarei lá, como sempre.

    Prazer, sou Ricardo, sócio, e frequentador assíduo das Repúblicas Independentes do Arruda.

    Sou Santa Cruz Futebol Clube.

    Sem mais.

  6. ricardojdf disse:

    Eu já tinha visto esse site, vi os vídeos e gostei muito.
    Já conhecia a torcida do Racing, e quando voltar lá com certeza irei a um jogo em El Cilindro.

    O Remo precisa voltar. Série D é complicado, mata-mata é complicado. Mas não há mal que dure para sempre, vão sair dessa. O Remo sempre nos deu trabalho. Lembro do cabeludo chamado Dema, já nos deu muita raiva (rs).

    Sobre ser torcedor…

    Bem, enfrentei alagamentos em estrada, ponte que caiu, fui a cidadezinhas que nem.se imagina que existam, abracei junto a milhares nosso estádio. Amanheci esse ano na frente da Igreja em que fomos fundados há 100 anos.

    E pensaram que fecharíamos as portas… Como um clube que não foi Campeão Brasileiro em 1975 por puro roubo pró-Cruzeiro iria fechar?

    Chorei muito suas quedas. Vibrei muito com seus acessos. Esse ano jogamos fora mais um acesso, graças a mais uma incompetente diretoria. Mas ano que vem estarei lá, como sempre.

    Prazer, sou Ricardo, sócio, e frequentador assíduo das Repúblicas Independentes do Arruda.

    Sou Santa Cruz Futebol Clube.

    Sem mais

    • Lucas Tavares disse:

      E aí, Ricardo. Beleza? Cara, te confesso que tenho um pouco de Santa Cruz dentro de mim. Tenho uma simpatia enorme por clubes com torcidas fanáticas.

      Hahaha, lembraste do Dema ? Pena que não vi ele jogando, mas meu pai sempre me conta sobre os ídolos que passaram por aqui. Tenho 17 anos e só tô pegando a pior fase do meu clube, mesmo assim o amor que tenho por esse clube é inexplicável. Como você mesmo disse, não há mal que dure pra sempre e sei que nossa hora aqui vai chegar.

      Saudações Azulinas!

  7. alex suprano disse:

    Sou Coxaaaaaaaa e me identifiquei muito com a torcida do racing, parece q quanto menos título mais apaixonada a torcida fica

  8. Gabriel Zieba disse:

    mt show esse post, eu morava no brasil e colava pouco em jogos, pois sou cruzeiro e morava em uberlandia, agr estou morando em rosario na argentina, e sempre vou nos jogos do news old boys, realmente a torcida argentina é impressionante, não fui ainda, mas quero ir em um jogo em buenos aires

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